terça-feira, 26 de abril de 2016

Nossas correntes





O QUE QUEREM DE NÓS?

Uma perfeita anorexia entre revolução e conservadorismo? Anorexia, nesse caso, sinônimo de incógnito, se é que me entende.
Somente muito vinho para aguentar a luta diária entre o conflito de ser e ser quem querem que sejamos.
Quem nunca enfrentou este conflito? Qual o nível de consciência entre o ver e o porvir?
Entre a falácia e o real?
Entre a aparência e a essência?
Entre a aparência de quem reivindica a essência
E a essência que se dissipa na aparência?
 Quanto podemos enxergar de fato, o que somos e o que querem que sejamos?
O quanto somos o que somos e o que somos porque simplesmente nos determinam assim?
 Quantas correntes nos amarram enquanto dormimos?
Quantas correntes nos amarram enquanto pensamos que pensamos?
Ou ainda quantas correntes nos amarram enquanto pensamos que somos revolucionários?
Quantas correntes são prendidas por nós mesmos,
Dadas por nossos algozes e de comum consenso e pseudoliberdade, amarramos em nossos próprios pés?
Eis aí a questão: to be or not to be?
Tão antigo e tão atual quanto esse último mínimo milésimo de segundo a respirar.
Vivemos a ditadura do capitalismo.
Por Alê Silva (26 abril de 2016)


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