O QUE QUEREM DE NÓS?
Uma perfeita anorexia entre revolução e conservadorismo?
Anorexia, nesse caso, sinônimo de incógnito, se é que me entende.
Somente muito vinho para aguentar a luta diária entre o
conflito de ser e ser quem querem que sejamos.
Quem nunca enfrentou este conflito? Qual o nível de consciência
entre o ver e o porvir?
Entre a falácia e o real?
Entre a aparência e a essência?
Entre a aparência de quem reivindica a essência
E a essência que se dissipa na aparência?
Quanto podemos
enxergar de fato, o que somos e o que querem que sejamos?
O quanto somos o que somos e o que somos porque simplesmente
nos determinam assim?
Quantas correntes nos
amarram enquanto dormimos?
Quantas correntes nos amarram enquanto pensamos que
pensamos?
Ou ainda quantas correntes nos amarram enquanto pensamos que
somos revolucionários?
Quantas correntes são prendidas por nós mesmos,
Dadas por nossos algozes e de comum consenso e pseudoliberdade,
amarramos em nossos próprios pés?
Eis aí a
questão: to be or not to be?
Tão antigo e tão atual quanto esse último mínimo milésimo de
segundo a respirar.
Vivemos a ditadura do capitalismo.
Por Alê Silva (26 abril de 2016)
Por Alê Silva (26 abril de 2016)